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O PARA�SO INFERNAL
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Ubiratan Iorio
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(Artigo do M�s - Ano VI - N� 65 � Agosto de 2007)
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� sempre assim. Em todas as competi��es esportivas internacionais de que Cuba participa, atletas daquele pa�s escafedem-se da concentra��o, desaparecem por algum tempo e depois pedem asilo pol�tico ao pa�s que organiza o evento. Nos Jogos Pan-Americanos recentemente realizados no Rio n�o poderia ser diferente, a ponto do ditador-irm�o, Raul Castro, ap�s mais algumas dessas fugas, ter ordenado que a delega��o cubana antecipasse o seu retorno ao pa�s, embora, naturalmente, negue com veem�ncia a medida. � �bvio que tem que negar, para n�o passar um atestado que todos os que sabem pensar por conta pr�pria sabem que � verdadeiro.
At� um obstinado carrapato agarrado a um esqu�lido jegue pastando placidamente em Garanhuns sabe a raz�o das fugas, mas os pretensos intelectuais tupiniquins e uma parte de nossa m�dia teimam em dar de ombros, mudam de assunto e continuam apresentando a ilha-pres�dio comandada h� meio s�culo pelo mesmo ditador como um para�so caribenho, um exemplo de �democracia popular� a ser imitado, copiado e implantado n�o apenas no Brasil, masPorque o para�so cubano, com todas as letras, � um falso �den, est� mais para um pres�dio leteu, do Letes, um dos cinco rios do Inferno mitol�gico.
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